Desde o início da autonomia municipal, em 1º de janeiro de 1944, treze mulheres desempenharam a função de primeira-dama, e um homem, no caso o esposo de uma ex-primeira-dama, assumiu a posição de primeiro-cavalheiro, cargo cerimonial que, embora com menor protagonismo, também representa um papel simbólico e de apoio às ações sociais e culturais do município.
Maria de Fátima Ribeiro de Azevedo foi a primeira-dama que permaneceu por mais tempo no cargo, com 16 anos de atuação. Durante esse período, foi a primeira a assumir uma secretaria municipal, contribuindo de maneira significativa para a administração pública local. Seu tempo de serviço reflete um período de estabilidade na função, marcado por diversas iniciativas voltadas ao bem-estar da população.
Por outro lado, Maria Julieta Iglesias teve um período breve, durando apenas um dia. Sua passagem pela função foi pontual, e os motivos de sua saída estão ligados a circunstâncias pessoais e políticas que marcaram aquele momento.
Atualmente, a ex-primeira-dama viva mais idosa é Josefa Gomes Lopes, com 92 anos, que é reconhecida pela sua contribuição às iniciativas comunitárias e culturais durante seu período como primeira-dama.
Entre 31 de janeiro de 1973 e 30 de janeiro de 1977, o odontólogo Gileno Pereira Souto ocupou a posição de primeiro-cavalheiro do município, sendo o único até então a exercer essa função na história local.
Atualmente, quatro ex-primeiras-damas estão vivas: Josefa Gomes, viúva de José Gomes Sobrinho; Célia Azevedo Costa, esposa de Geraldo Macêdo Costa; Fátima Azevedo, esposa de José Azevedo Lopes; e Vênus Cavalcante, esposa de José Leonardo Cassimiro de Araújo. A última ex-primeira-dama a falecer foi Alice Leandro de Castro, esposa de Antônio de Castro Bezerra, aos 101 anos.